Margie Smith, uma mulher de aspecto agradável cujos filhos
nasceram na década de 1950, se aproxima de um agente de viagens. "Eu preciso ir ao Himalaia nas minhas férias", diz a Sr. Smith. "Tenho que falar com um guru."
"O Himalaia, Sra. Smith! Tem certeza?",
pergunta o agente de viagens. "É uma viagem longa, a língua é diferente, a
comida é esquisita, e tem carros de boi malcheirosos. Por que a senhora não vai
a Londres ou à Flórida? A Flórida é perfeita nessa época do ano."
A Sra. Smith se
mostra inflexível. Ela precisa ir ao Himalaia falar com um guru. Assim
a Sra. Smith, usando seu novo conjunto azul e os sapatos pretos confortáveis de
saltos baixos, inicia a jornada ao oriente, tomando um avião, um trem, um ônibus
e - sim!- um carro de boi, até finalmente chegar a um remoto mosteiro budista
no Nepal. Lá um velho Lama usando um manto açafrão lhe diz que o guru que ela
procura está meditando em uma caverna em cima da montanha e não pode ser
incomodado. Mas a Sra. Smith veio de muito longe, e é uma mulher determinada
que não desiste com facilidade.
Finalmente o Lama cede.
"Está bem", diz ele. "Se tem que que falar, vai falar. Mas temos algumas regras. Não pode ficar muito tempo, e quando falar com o guru, não pode dizer mais do que dez palavras. Ele vive lá sozinho, em silêncio e meditação."
"Está bem", diz ele. "Se tem que que falar, vai falar. Mas temos algumas regras. Não pode ficar muito tempo, e quando falar com o guru, não pode dizer mais do que dez palavras. Ele vive lá sozinho, em silêncio e meditação."
A Sra. Smith
concorda, e com a ajuda de alguns Lamas, monges e guias, começa a subir a
montanha. É uma subida longa e cansativa, mas ela não desiste. Com um enorme
esforço de vontade e de energia, ela chega ao alto - à caverna onde o guru está
meditando.
Com a missão
cumprida, a Sra. Smith se coloca de pé na entrada, e com uma voz clara e alta,
diz aquilo que veio para dizer:
"Sheldon,
agora já chega! É sua mãe. Venha já para casa."
Esse texto foi tirado do livro "O Despertar do Buda
Interior", Lama Surya Das. Pag. 16 e 17. Editora Rocco.
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